Em entrevista ao site
Reuters, Theo falou sobre Quatro, a liberdade que ele teve para interpretar o personagem em "Insurgente", a guerra e como ele lida com a fama de super herói. Confira a entrevista traduzida abaixo:
Como o lindo namorado da heroína Tris Prior na série de filmes de ação/ficção cientifica, "Divergente", o ator Theo James foi colocado sob os holofotes como um herói de filmes jovem-adulto.
O ator de 30 anos interpreta Quatro, instrutor de Prior (Shailene Woodley), nos filmes que são baseados no romance distópico da autora americana Veronica Roth.
James conversou com o Reuters antes da estréia do segundo filme da série, "Insurgente", sobre a evolução do seu personagem, a forma como o filme lida com a guerra e sobre ser um ídolo teen.
Q: Onde está Quatro mentalmente em "Insurgente"?
"Pela primeira vez, ele tem algo a perder que é Tris, e Tris está bem diferente neste filme, porque ela perdeu os pais, e está indo por um caminho muito destrutivo que é o da vingança. Ele está tentando acalmá-la e ter certeza de que ela não vai se matar, essencialmente, por isso, ele está um pouco mais aberto do que estava no primeiro filme"?
Q: O segundo filme diverge do livro de forma significativa. Isso permitiu que você tivesse um pouco mais de liberdade ao interpretar Quatro?
"Sim, nós definitivamente tivemos um pouco mais de liberdade. Nós sentíamos como se tivéssemos a base do primeiro filme, e sentíamos vagamente que conhecíamos aquelas pessoas, mas nós tínhamos um pouco mais. As pessoas estavam um pouco mais relaxadas, então todos puderam ultrapassar um pouco os limites".
Q: Como a violência brutal do período de guerra é transmitida neste filme, levando em consideração que o seu público é jovem-adulto?
"O custo da violência e da morte são tratados. Sei o que você quis dizer, a questão da glorificação de armas ou glorificação da morte, mas as pessoas não pessoas com metralhadores. Da mesma forma, as questões de estrutura social e as informações que você retem da sociedade, e como isso afeta as pessoas, como isso as domina e como, eventualmente, elas acabam se revoltando (tudo é abordado)".
Q: Como você lida com isso de ser um super herói, especialmente com essa base de fãs ávidos pelos livros?
"Você quer que o público goste dos filmes, definitivamente, e é por isso que você você faz isso, isso definitivamente é importante. Caso contrário, não é como se minha vida do dia-a-dia mudasse astronomicamente. Há coisas que eu provavelmente não faria e que eu já fiz antes, mas eu ainda sou a mesma pessoa".
