Theo James concedeu uma entrevista ao site KansasCity, onde falou sobre "Insurgente", falou sobre o que ele estaria fazendo se não fosse ator ou músico, revelou planos de gravar um álbum, sobre Shailene Woodley e muito mais. Confira a entrevista abaixo:
Alto, com olhos pensativos de um grande filosofo? Confere. Voz profunda de cantor de rock londrino? Confere. Bom na arte de dizer apenas coisas apropriadas em entrevistas? Bem...
Em uma das primeiras cenas de "A Série Divergente: Insurgente", Theo James encontrou seu personagem, Quatro, em uma mesa com a protagonista da franquia e seu interesse amoroso, Tris (Shailene Woodley) e mais dois personagens interpretados pelos atores que recentemente interpretaram interesses amorosos de Woodley nas telas, Miles Teller (O Maravilhoso Agora) e Ansel Elgort (A Culpa é das Estrelas).
James sombriamente reconhece que eles estavam cientes da situação durante as filmagens. É apenas uma brincadeira...
"Porque todos nós estivemos (com) ela", disse ele. Então ele grita: "Em filmes! Já rimos muito disso."
Ele é rápido para fazer piadas, mas a admiração de James por Woodley, que certamente é uma das melhores atrizes de sua geração, como artista e como pessoa é muito genuína. Ele é educado e travesso, profano e pensativo, mas é claramente apaixonado por sua co-estrela.
"Como em qualquer relacionamento, há uma evolução. Mas nós dois, em relação ao que eramos quando começamos - agora somos bem diferentes. Shai, obviamente, sempre foi uma atriz excelente, mas em comparação com o primeiro filme, ela cresceu como pessoa de forma muito positiva. Então, isso não influência apenas no desempenho dela, mas na nossa amizade também"."De uma forma legal, Shai e eu - nos damos muito bem. Somos 100% bons amigos, mas isso é algo que evolui aos poucos; Acho que ainda há mais por vir. Pelo menos eu espero que sim",Sem dúvidas há mais coisas vindo com a ascensão de James, que atua desde 2010, embora já tenho 11 créditos. Só este ano, ele tem quatro filmes para estrear, incluindo "Franny" com Dakota Fanning e Richard Gere; "The Secret Scripture" de Jim Sheridan, com Rooney Mara; e "London Fields", com Johnny Depp. Nada mal para um ator que até pouco tempo era mais conhecido por ter acabado dentro de um saco em "Downton Abbey".O mais novo de cinco filhos de uma família unida de ascendência grega (seu verdadeiro nome é "Taptiklis"), James, nascido em Oxford frequentou a Escola de Teatro Old Vic Bristol.
"Eu tive um aprendizado bem íngreme neste filme - eu ainda estou aprendendo", ele disse: "Quanto mais você faz, mais você deve estar disposto a cometer erros... Embora eu ache que quanto mais você faz, mais assustador se torna. Se você é Joe Chump, quem dá (palavrão) - você não se importa, não é mesmo? Rock ’n’ roll. Mas, se você tem algo a defender, isso se torna um pouco assustador."A carreira de James está decolando, mas ele é filosófico sobre isso. Isso, provavelmente é por causa da sua formação em filosofia na Universidade de Nottingham e da sua tardia ascensão (ele tem 30 anos, em comparação com seus colegas de elenco que saíram-recentemente-de-seus-dormitórios).
"Você se pergunta como ninguém consegue dar o devido valor a sua profissão, certo? Isso é algo que eu me pergunto várias vezes", disse o homem, cujo devaneio lançou um pequeno exército de fã-sites.Ele disse que teve "ingenuamente" a esperança de continuar se dedicando à música - sua banda, Shere Khan, se separou em 2012, embora ele esteja discutindo a gravação de um álbum no momento. Mas, em relação ao que ele faria se não estivesse nas artes: "Eu estive pensando recentemente, eu sempre amei o oceano. Se eu pudesse fazer tudo de novo, eu faria um curso de oceanografia. Você pode fazer arqueologia subaquática, e eu acho que seria fascinante fazer isso - estruturas feitas pelo homem, que estão cobertas pelo mar."Quando questionado sobre como seus estudos universitários afetaram sua carreira de ator, ele hesita, então diz: "Eu aprendi um pouco sobre o pensamento analítico, o método socrático de questionar a resposta afirmativa"."Se uma pessoa tem uma crença rigorosa, ela acha que [essa crença] está 100% correta, você não precisa necessariamente concordar com isso, porque há essa linha de questionamento sobre as formas de se encontrar a verdade - que soa tão... pretensiosa - mas naquilo que você faz, você precisa estar se questionando constantemente. Às vezes isso irrita as pessoas."Em "Insurgente", encontramos Tris e Quatro fugindo de uma aliança profana entre as facções: Erudição e Audácia - as pessoas supostamente mais inteligentes e corajosas no futuro distópico de Chicago. Sendo assim, os dois pensam em se juntar a revolução que eles involuntariamente provocaram no primeiro filme, Tris é assombrada pela culpa e Quatro pelo seu passado."Ele está bem diferente do primeiro filme", disse James sobre seu personagem. "Há uma certa vulnerabilidade nele que ainda não foi explorada no primeiro filme. Neste, ele está desesperadamente tentando proteger a pessoa que ele mais ama e que está totalmente auto-destrutiva. Então, ele está na defensiva, de certa forma. E ele está lutando contra o conceito de liderança".Créditos ao ator não só pela evolução de Quatro e pela forma como ficou exposto mais sobre sua ascendência, mas também pela nuance no desempenho de James."Você está em constante crescimento. Fiz outros filmes fora "Divergente" e "Insurgente"", disse ele. "Eu sempre acho que quando você termina um filme, você começa um novo, e você pensa", diz ele, corajosamente: "'Certo. Eu fiz esse último. Agora eu aprendi. Eu sei como isso funciona'. Então, quanto está chegando o final do filme, você pensa", diz ele em voz baixa: "'Não, eu realmente não sei'"."Mas isso é no bom sentido. Você deve estar aberto a coisas acontecendo e coisas mudando. Porque o que você espera, nem sempre acontece. Tenho certeza de que isso é verdade em qualquer trabalho, mas é um processo de constante aprendizagem. O momento em que você acha que não precisa aprender nada é, provavelmente, quando você se torna um ator".Ele parece não querer levar isso muito a sério, ele acrescenta algo que esteve observando nos gostos de Kate Winslet e Depp:"Os melhores atores tendem a ser muito profissionais - mas eles não precisam ser chatos, eles ainda podem (palavrão) por aí e dar boas risadas".